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domingo, 22 de maio de 2011

Marina I. Jones e o Portal Cósmico - Cap 11 (by Rogerio Rufino)

Como é sabido de todos aqueles que lêem esta saga apocalíptica, eu e minha mãe, muito embora ela leia apenas o títulos dos capítulos, nossas aventureiras Mis Jones e Freira Selmurai estavam a bordo do Dilmajet, o jato tupiniquim movido a álcool e cachaça,  orgulho de nossa indústria espacial fumegante e idealizado num sonho embriagante e rastejante de um ex-presidente, que em seu voo inaugural, acabou perdido no espaço sideral, lá pelos quintos da tal fronteira final, onde nenhum homem jamais esteve e dentro dele, nossas audaciosas desbravadoras intergaláticas, estavam a procura de sobreviventes na catacumba giratória de Pindorama, que neste momento aproximava da velocidade da luz.

Miss Jones estava na segunda fase de sua missão de explorar novas vidas, novas civilizações....Um minuto, isto é  Jornada Nas Estrelas, outra série. Voltemos pois, a Marina Jones.  Ela se  embrenhava agora pelo minhocão, conforme era chamado o tunel que ligava a cabine dos 20 passageiros ao imenso reservatório de álcool da aeronave,  necessário para que o avião beberrão (idéia do ex-presidente)  pudesse fazer viagens relativamente longas, como as da ponte aérea São Paulo / Campinas. Acompanhava Miss Jones, Ana Label com sua sacolinha tilintante de garrafas do mais puro malte escocês.

- Eu disse para você Miss Label, que carregar 20 garrafas não seria fácil - resmungou Miss Jones.

- Dezenove amiga, uma já foi, ic ic,  retrucou Miss Label.

O interior sombrio do Minhocão estava repleto de bugigangas importadas, principalmente caça-níqueis mas nenhum sinal de sobreviventes. Seguindo em frente,  elas se depararam com as bombas de reabastecimento da aeronave, mas não havia nenhum dos cinco frentistas, que também eram funcionários públicos e conforme mencionado no capítulo anterior, haviam saltado com seus para-quedas, às 5 da tarde juntamente com os demais membros da tripulação, para bater o ponto e ficar numa boa.  

Um pouco mais a frente, estava o 7-eleven,  a loja de conveniência do avião. Dentro dela, um assustado indiano com um turbante, não parava de falar:

- are baba, are baba , are baba! plim plim

Miss Jones deduziu que era um Indiano falso da Globo e seguiu em frente rumo a adega do avião, mas deixou um saquinhos de pregos para que o Bhanuprasad  fizesse uma caminha e tirasse uma sonequinha pra se acalmar.


Dentro da adega, outra aterrorizada sobrevivente, conforme podemos ver na foto ao lado. Logo que entrou,   Miss Jones pode constatar toda a expressão de horror nos olhos de sua amiga Miss Tonel, Noêmia Tonel (Pronuncia-se Tónel). Ela estava ajoelhada  coletando um pouco da aguardente do "Homi", para molhar sua própria testa, numa tentativa desesperada de acordar daquele pesadelo alucinógeno espacial.


_ Vamos Noêmia, vou tirá-la daqui, a aeronave está prestes a se desmantelar - explicou Miss Jones

- Nãaaaaaaaaaaao, volta lá pros Tocantins Marinex. Daqui não saio, daqui ninguém me tira, respondeu Miss Tonel. E depois,  ajoelhou, tem que rezar!

Marina, profunda conhecedora do ser humano, pode identificar os sinais do profundo stress psicológico que sua amiga estava passando em função daquela desafortunada viagem mas, ela teve que ser dura, o momento exigia isto.

- Ok Noêmia, levante-se daí, vamos sair já e não me peça  para levar 20 Toneis de lembrança, como a Miss Label. Comigo não violão.

- Buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa´, o choro incontido de Miss Tonel  revelava toda a dureza da tragédia a ser superada. 


- Naquele instante Águia Samurai, nossa muppet freira, visualizava no Google Earth alguma coisa não identificada se aproximando velozmente do Dilmajet Twister. Estranhamente a trilha sonora da espaçonave alienígena era uma mistura de Hari Krishna! com Sidney Magal, o que fez com que a Irmã Selmonela levantasse de um pulinho só e jogasse sua burka no chão. Calma pessoal, debaixo da burka, aparecia a vistosa vestimenta de Ninja da Irmã Samurai.


- Iaaa iooo iuuuu Iaaa, gritou Irma Selma Lee enquanto fazia aqueles gestos de bicha ninja na TPM e num átimo, decolou como uma águia, sibilando no espaço  enfumaçado e sombrio do caveirão voador, a procura de Miss Jones, não sem antes, lógico, bater o cabeção num tonel de cachaça 51 que explodiu, lançando centenas de litros da "marvada pinga" no chão da aeronave, o que fez com que literalmente despencassem do alto do Dilmajet fantasma, diversos sobreviventes barrigudinhos que correram desesperados e mergulharam na poças etílicas para sorverem até a última gotícula do precioso nectar (arghhhh) presidencial. Depois, estatelados no chão, ficaram misteriosamente falando uns para os outros: companheiro! companheiro! Love you! (blarghhhh)


Finalmente águia Ninja pôde revelar sua descoberta a Miss Jones: Um imenso portal cósmico estava estacionando junto ao Dilmajet Rodopiante. Foi chegando de mansinho, acendeu o pisca pisca  e... começou a fazer a baliza, estacionando logo atrás do Pingajet. Assim que o pisca alerta foi acionado, abriu-se uma escotilha. Deve ter sido a escotilha errada, pois o piloto caiu como um cacho de bananas no espaço, a fronteira final,  aquela lenga lenga que vocês já conhecem. E ficou alí boiando mais parecendo um grande Zepelin branco. 


- Vá lá Selmaninja e pesque o infeliz, disse Miss Jones a Ninjaniaca.


- Prá jare, respondeu a Vaticongue ao mesmo tempo em pegava uma das suas estrelas ninjas e atirava no saco de batatas espacial.


- Nãaaao Samurai, é para jogar o laço - Plowww.   Mal miss Jones  havia acabado de falar  e o Zepelin Pluft explodiu na escuridão abissal do espaço, laçando fogos  em todas as direções.


_ Ai Zizuis, São João aqui começa em Maio, - concluiu a Mini  Freira começando a  dançar quadrilha alí  mesmo até ser catapultada ao espaço, por uma garrafada atirada   Miss Label. 


- Dezessete marinex, dezessete Marinex, cantarolou Miss Label, se referindo as garrafas de whisky restantes.


- Ops, dezesseis , dezesseis, retrucou Miss Tonel, agora sócia compulsiva de Miss Label.


Dalva: Piloto de Portal Cósmico e Facete
- Miss Jones com seu chicote, capturou a Freira Ninja que já se distanciava do Dilmojet. Quanto ao piloto do portal, só deu para recuperar sua foto,  com seu nome autografado no verso. Mas seu feito foi heróico e para sempre será lembrada como a primeira mulher na história das explorações espaciais a realizar uma baliza sem erros  e pilotando um portal cósmico do tipo rabo de peixe. Definitivamente não é para qualquer uma.








No próximo capítulo: o próximo capitulo.



4 comentários:

  1. Exceto à palavra "piriguete" no inciio do texto, gostei muito. A participacao da Dalva e Noemia foram fundamentais. E a freira sendo me dando trabalho. Ai Gezuis!

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  2. Ai meu gusuizinho, eu morrí de cara!!! rsrssrs...isto é, explodida...isso dói...kkkkk...ai meu portalzinho tão lindo...como vou ressuscitar? Não vou conseguir esperar o próximo capítulo!E a Miss Tónel se deu bem, hehe!

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  3. Acho bom eu voltar heim! Senão eu estaciono o portal na garagem lá de casa e ninguem mais utiliza...

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