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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marina I. Jones de Volta ao Passado - Cap 12 (by Rogerio Rufino)

Queridos amantes empedernidos desta saga nebulosa, tempestuosa e mentirosa: a partir deste capitulo, esta trama entra em ritmo alucinante, inebriante e estonteante, com múltiplas viagens no tempo-espaço. Pronto, já que gastei todos meus adjetivos logo de início, voltemos para a história que é mais produtivo.

Como se lembram, o fogoso Dilmajet rodopiante com nossas aventureiras de plantão on board, foi abordado por um portal cósmico cujo piloto destrambelhado, desapareceu numa bela explosão estelar, espalhando no espaço sideral, um infinidade partículas penetrantes de alta-eneria, especialmente devido a um  logotipo do corinthias e de um jacarezinho da Lacoste que ornamentavam a vestimenta fantasiosa de nossa astronauta carnavalesca, o que gerou uma infinidade de multas do IBAMAspace, por espalhamento de lixo espacial radiativo sem a devidas guias de autorização de depósito do jeton dos fiscais espaciais. 

- Vamos dar o fora Pingajet, disse Marina Jones.

- Nãoooooooooooooo Protestaram Ana Label e Noemia Tónel agarradas ainda aos últimos recipientes do precioso nectar escocês.

Yessss, disse Mini Selmurai ao mesmo tempo em que se atirava no espaço, em direção ao grande portal que a este momento já estava em bandeira 2, devido o horário. A mine-joquei espacial pulou como de costume, totalmente despreparada esquecendo-se de   sua vestimenta espacial.

Marina Jones puxou suas duas amigas em coma alcoólico para o pequeno space51, um nave de fuga feita especialmente para o presidente em caso de pane, mais que provável,  no Dilmajet e pousaram no interior do Portal Cósmico. A pequena nave, por uma destas incriveis coincidências do destino, capturou a mini-joquei congelada no espaço que, ficou presa numa ponta de um dos imensos chifres que ornamentavam o capô do space51, como num daqueles Cadillac´s de cafetões texanos.

Já dentro do portal, Marina Jones tratou logo de depositar a  pobre freira congelada em cima da primeira geladeira que encontrou naquela catacumba do tempo. E ela ficou ali, freezing,  como um...um pinguim de geladeira.

Assim que se desvencilhou do sorvete ninja, Miss Jones  dirigiu-se a cabine de comando do Portal Cósmico. Uma maravilha tecnológica,  completamente pontilhada de pequenas luzes. No centro, uma espetacular cadeira de executivo, com numero de patrimônio da União e um santinho de Sarney para Senador de qualquer estado. As luzes na verdade eram velas, talvez em função de um trabalho elaborado de candomblé para evitar que alguns perigos do espaço sideral pudessem comprometer o Portal, como olho gordo e mau olhado.

Num crachá pendurado em um dos braços da fabulosa poltrona estava uma foto, que Marina Jones logo reconheceu como sendo do ex-piloto pirotécnico do portal  deduzindo que o serviço de bordo ali era de primeira pois a foto era recente, do atual estágio extra-corpóreo do aloprado piloto: um belo ectoplasma.

Mas, para sua surpresa, logo abaixo da foto, estava o titulo do piloto: Tenente coronel Dalva S., funcionário fantasma e piloto concursado de Portal Cósmico e lotado em Brasilia. 
- Caramba, balbuciou Misss Jones, até no espaço, a fronteira final, estes funcionários públicos estão espalhando seus tentáculos?

- O meu rei, finish, zé finit, chorou copiosamente Ana Label, ao verificar que a ultima garrafa do precioso blend escocês estava definitivamente vazia, o que não impedia que Noêmia Tonel, continuasse sorvendo a garrafa com indecifrável prazer, como num filme pornô. Aquela pouca vergonha espacial, ao menos serviu para despertar a mini freira de sua hibernação cósmica.  De repente o picolé de groselha glacial teve um surto de aquecimento global que fez com derretesse num átimo, sua camada polar e ela saltou do alto da geladeira com os olhos esbugalhados e se contorcendo como uma mini-serpente.

- Ticket por favor, soou uma voz como vinda do além. E era justamente ela, a explosiva astronauta com um picotador em uma das mãos.

- Ai Zizuias, um fantasma - exclamou a incrédula e rastejante Irmã Selmurai. 

- Onde , onde? - gritou desesperada o piloto fantasma e saiu correndo feito um fantasma doido  portal adentro.

- Bem, pelos menos, vamos viajar de qualquer forma com ou sem ticket e pelo visto, sem piloto, resumiu a situação Miss Jones.
- Senhor Chekov, velocidade máxima a frente, dobra 8, disse a Capitã M. Kirk Jones para o oficial de navegação que deveria estar em algum lugar da Tumba Cósmica Espacial.

Passados alguns segundos,  ouviu-se um leve tremor acompanhados de alguns estampidos nos escapamentos Kadron do Portal, mas em seguida roncaram-se os motores que mais pareciam as trombetas de Jericó, e assim que a luz verde acendeu, o portal desapareceu na escuridão eterna do espaço deixando apenas um rastro de luz.  Nossos aventureiros foram jogados na parede oposta do portal, e ficaram lá pregados como paquecas estelares, até que a o Portal entrou em velocidade cruzeiro.


Minutos depois Miss Jones percebe que o portal simplesmente freia no espaço, levantando um turbilhão de poeira cósmica. E engata marcha ré e dispara a dobra 6 ao som de Poeira, poeira, de Ivete Sangalo.

- O que houve senhor Chekov. 

- Senhor, esquecemos um passageiro.

Nossos incrédulos aventureiros olhavam boquiabertos a bela  carruagem shuttle real aproximar-se do Portal.  E então as portas se abriram e um tapete vermelho quilométrico foi lançado no espaço até o shuttle equino real.

A música Pompa e Circunstância ecoou na embarcação enquanto um passageiro era transferido para o portal: a Duqesa de Coimbra, Isabel. Ouvindo a músca, A Freira Niinja jogou uma perna para frente e colocou a mão no peito como se ouvisse o hino nacional.

Assim que entrou no portal, a Duquesa Isabel vendo a nossa mini-joquei Ninja ainda na posição de estátua patriótica,  a requisitou para ser sua mascote durante seu passeio estelar. 

- Senhor Chekov, velocidade máxima, disse Miss Jones

- Para onde mesmo Miss Jones?

- Para o futuro Sehor Chekov, qualquer lugar no futuro, respondeu entediada Miss Jones.

- Roger that, respondeu Chekov.

Algum tempo depois estavam em órbita em torno de uma planeta azul.

- Senhor Chekov, voltamos a terra novamente? perguntou Miss Jones

- Sim senhora, mas estamos a mil anos a frente de nossa era.

- Teletransporte pra todos,  vamos descer, disse Miss Jones e nossas aventureiras logo se viram em meio a uma floresta densa de enormes samambaias e plantas estranhas.

Claro em poucos minutos um Tiranossauro malvadão e barulhento perseguia nossas aventureiras que sairam em disparadas pela floresta primitiva. 

Ana Label e Noemia Tónel, ainda em coma alcoólico petrificado, ficaram estiradas no samambaial e foram ignoradas pelo Rex Malvadão que partiu em toda velocidade atrás de Miss Jones e da saltitante freira Ninja.

No próximo capítulo: a louca espada ou De volta ao Futuro 5









domingo, 22 de maio de 2011

Marina I. Jones e o Portal Cósmico - Cap 11 (by Rogerio Rufino)

Como é sabido de todos aqueles que lêem esta saga apocalíptica, eu e minha mãe, muito embora ela leia apenas o títulos dos capítulos, nossas aventureiras Mis Jones e Freira Selmurai estavam a bordo do Dilmajet, o jato tupiniquim movido a álcool e cachaça,  orgulho de nossa indústria espacial fumegante e idealizado num sonho embriagante e rastejante de um ex-presidente, que em seu voo inaugural, acabou perdido no espaço sideral, lá pelos quintos da tal fronteira final, onde nenhum homem jamais esteve e dentro dele, nossas audaciosas desbravadoras intergaláticas, estavam a procura de sobreviventes na catacumba giratória de Pindorama, que neste momento aproximava da velocidade da luz.

Miss Jones estava na segunda fase de sua missão de explorar novas vidas, novas civilizações....Um minuto, isto é  Jornada Nas Estrelas, outra série. Voltemos pois, a Marina Jones.  Ela se  embrenhava agora pelo minhocão, conforme era chamado o tunel que ligava a cabine dos 20 passageiros ao imenso reservatório de álcool da aeronave,  necessário para que o avião beberrão (idéia do ex-presidente)  pudesse fazer viagens relativamente longas, como as da ponte aérea São Paulo / Campinas. Acompanhava Miss Jones, Ana Label com sua sacolinha tilintante de garrafas do mais puro malte escocês.

- Eu disse para você Miss Label, que carregar 20 garrafas não seria fácil - resmungou Miss Jones.

- Dezenove amiga, uma já foi, ic ic,  retrucou Miss Label.

O interior sombrio do Minhocão estava repleto de bugigangas importadas, principalmente caça-níqueis mas nenhum sinal de sobreviventes. Seguindo em frente,  elas se depararam com as bombas de reabastecimento da aeronave, mas não havia nenhum dos cinco frentistas, que também eram funcionários públicos e conforme mencionado no capítulo anterior, haviam saltado com seus para-quedas, às 5 da tarde juntamente com os demais membros da tripulação, para bater o ponto e ficar numa boa.  

Um pouco mais a frente, estava o 7-eleven,  a loja de conveniência do avião. Dentro dela, um assustado indiano com um turbante, não parava de falar:

- are baba, are baba , are baba! plim plim

Miss Jones deduziu que era um Indiano falso da Globo e seguiu em frente rumo a adega do avião, mas deixou um saquinhos de pregos para que o Bhanuprasad  fizesse uma caminha e tirasse uma sonequinha pra se acalmar.


Dentro da adega, outra aterrorizada sobrevivente, conforme podemos ver na foto ao lado. Logo que entrou,   Miss Jones pode constatar toda a expressão de horror nos olhos de sua amiga Miss Tonel, Noêmia Tonel (Pronuncia-se Tónel). Ela estava ajoelhada  coletando um pouco da aguardente do "Homi", para molhar sua própria testa, numa tentativa desesperada de acordar daquele pesadelo alucinógeno espacial.


_ Vamos Noêmia, vou tirá-la daqui, a aeronave está prestes a se desmantelar - explicou Miss Jones

- Nãaaaaaaaaaaao, volta lá pros Tocantins Marinex. Daqui não saio, daqui ninguém me tira, respondeu Miss Tonel. E depois,  ajoelhou, tem que rezar!

Marina, profunda conhecedora do ser humano, pode identificar os sinais do profundo stress psicológico que sua amiga estava passando em função daquela desafortunada viagem mas, ela teve que ser dura, o momento exigia isto.

- Ok Noêmia, levante-se daí, vamos sair já e não me peça  para levar 20 Toneis de lembrança, como a Miss Label. Comigo não violão.

- Buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa´, o choro incontido de Miss Tonel  revelava toda a dureza da tragédia a ser superada. 


- Naquele instante Águia Samurai, nossa muppet freira, visualizava no Google Earth alguma coisa não identificada se aproximando velozmente do Dilmajet Twister. Estranhamente a trilha sonora da espaçonave alienígena era uma mistura de Hari Krishna! com Sidney Magal, o que fez com que a Irmã Selmonela levantasse de um pulinho só e jogasse sua burka no chão. Calma pessoal, debaixo da burka, aparecia a vistosa vestimenta de Ninja da Irmã Samurai.


- Iaaa iooo iuuuu Iaaa, gritou Irma Selma Lee enquanto fazia aqueles gestos de bicha ninja na TPM e num átimo, decolou como uma águia, sibilando no espaço  enfumaçado e sombrio do caveirão voador, a procura de Miss Jones, não sem antes, lógico, bater o cabeção num tonel de cachaça 51 que explodiu, lançando centenas de litros da "marvada pinga" no chão da aeronave, o que fez com que literalmente despencassem do alto do Dilmajet fantasma, diversos sobreviventes barrigudinhos que correram desesperados e mergulharam na poças etílicas para sorverem até a última gotícula do precioso nectar (arghhhh) presidencial. Depois, estatelados no chão, ficaram misteriosamente falando uns para os outros: companheiro! companheiro! Love you! (blarghhhh)


Finalmente águia Ninja pôde revelar sua descoberta a Miss Jones: Um imenso portal cósmico estava estacionando junto ao Dilmajet Rodopiante. Foi chegando de mansinho, acendeu o pisca pisca  e... começou a fazer a baliza, estacionando logo atrás do Pingajet. Assim que o pisca alerta foi acionado, abriu-se uma escotilha. Deve ter sido a escotilha errada, pois o piloto caiu como um cacho de bananas no espaço, a fronteira final,  aquela lenga lenga que vocês já conhecem. E ficou alí boiando mais parecendo um grande Zepelin branco. 


- Vá lá Selmaninja e pesque o infeliz, disse Miss Jones a Ninjaniaca.


- Prá jare, respondeu a Vaticongue ao mesmo tempo em pegava uma das suas estrelas ninjas e atirava no saco de batatas espacial.


- Nãaaao Samurai, é para jogar o laço - Plowww.   Mal miss Jones  havia acabado de falar  e o Zepelin Pluft explodiu na escuridão abissal do espaço, laçando fogos  em todas as direções.


_ Ai Zizuis, São João aqui começa em Maio, - concluiu a Mini  Freira começando a  dançar quadrilha alí  mesmo até ser catapultada ao espaço, por uma garrafada atirada   Miss Label. 


- Dezessete marinex, dezessete Marinex, cantarolou Miss Label, se referindo as garrafas de whisky restantes.


- Ops, dezesseis , dezesseis, retrucou Miss Tonel, agora sócia compulsiva de Miss Label.


Dalva: Piloto de Portal Cósmico e Facete
- Miss Jones com seu chicote, capturou a Freira Ninja que já se distanciava do Dilmojet. Quanto ao piloto do portal, só deu para recuperar sua foto,  com seu nome autografado no verso. Mas seu feito foi heróico e para sempre será lembrada como a primeira mulher na história das explorações espaciais a realizar uma baliza sem erros  e pilotando um portal cósmico do tipo rabo de peixe. Definitivamente não é para qualquer uma.








No próximo capítulo: o próximo capitulo.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Marina I. Jones Rumo ao Espaço: A Fronteira Final - Cap 10 (by Rogerio Rufino)


Orgulho da indústria aérea tupiniquim,  que levou em seu voo inaugural, nossas aventureiras rumo ao desconhecido.

Amigo leitor, como certamente você está careca em não saber, pois nunca leu nadica de nada desta saga por ter coisas melhores para fazer, no ultimo capitulo desta mini-série, nossas aventureiras, Marina Jones e sua fiel escudeira e muppet freira Selmurai, embarcaram sem querer querendo, no voo inaugural do Dilmajet, o primeiro jato de grande porte do mundo movido a álcool combustível. E como a tripulação da jeringonça voadora era composta de funcionários públicos, aconteceu o óbvio: faltando 5 minutos para às 5 da tarde, toda tripulação saltou de para-quedas da aeronave, para bater o ponto e ficar numa nice, um relax total, tomando uma cervejinha e lendo o jornalzinho do sindicato para ver quando será a nova greve geral. E o calhambeque espacial seguiu viagem conduzido somente por um nordestino boa praça, conhecido por PA, carinhosamente apelidado de Piloto Automático genuinamente tupiniquim pela tripulação pára-quedista.

Com seu espanador, ele ia limpando cuidadosamente os instrumentos do painel da aeronave, composto por três relógios de parede, sendo um de cuco e um velocímetro de um fusca 68, enquanto lá fora as turbinas urravam com fervor patriótico.

Marina Jones deu uma olhada naqueles instrumentos, mais precisamente no velocímetro do fusca 68 que pertenceu ao Itamar Franco e pode ver toda a gravidade da situação: estava na hora da primeira troca de oleo do Dilmajet. No mesmo instante, soou um alarme e luzes vermelhas piscaram em toda a cabine e finalmente, uma voz do Cid Moreira, como que vindo do além, soou pela cabine em tom gutural: na primeira revisão do Dilmajet, use somente Lubrax 4, o óleo preferido por 9 em cada 10 estrelas. Boa noite.

Selmonela ouvindo aquilo, sacou uma garrafinha de óleo de peroba e abriu a saída de emergência da fortaleza voadora, que mais parecia uma espaçonave klingon, provocando um súbita despressurização que, lançou ao espaço metade dos passageiros, que posteriomente ficaram conhecidos como perdidos no espaço.

Como desgraça pouca é bobagem, Irmã Selmaníaca que teoricamente deveria ter se tornado a primeira mini freira lost in space, acabou conseguindo se segurar numa das turbinas do avião, que originalmente eram destinadas a usina elétrica de Tucurui mas, devido a pequeno erro na licitação fraudulenta, foram adquiridas duas turbinas adicionais para a hidrelétrica, pela módica quantia de 100 milhões de dólares cada uma, já incluso os 30%, divididos da seguintes forma, conforme registro no cartório de Brasilia: 10% para o mensalão, 10% para comissão do negócio e 10% para comissão de frente. Mas esta é outra história. O fato é que não tendo as duas turbinas serventia para nada, resolveu-se por bem reaproveitá-las no jangadão voador a jato alcoolizado do presidente.

Pendurada na imensa turbina, Muppet Selmurai, como de costume, inverteu a ordem das tarefas e abriu primeiro o bujão do carter da turbina, e o óleo foi-se espalhando como uma imensa cauda preta no espaço sideral, que se decompos em pequenas gotículas, e naquela noite uma chuva negra caiu sobre a floresta amazônica, aniquilando grande parte de nossa rica biodiversidade e dando um grande impulso no crescimento da congada entre o povo amazonense que amanheceu como macunaíma, todo lambuzado de oleo 90 queimado.

E como turbina sem óleo não gira, um grande estrondo se ouviu quando ela subitamente travou, e ao parar fez com que a aeronave girasse ao seu redor, lançando os últimos passageiros ao espaço, que desta vez nem reclamaram, pois já estavam de saco cheio daqueles solavancos e da paisagem monótona, a escuridão total do espaço sideral.

- Ai Zizius, minha garrafinha de óleo de bacalhau foi para o espaço, gritou a freira Selmurai, ainda agarrada na turbina, e o pior de tudo, a garrafinha era de óleo de peroba.

Marina Jones, por ser nossa heroína e aventureira, não foi lançada ao espaço como os demais passageiros, que estavam ali só como figurantes da história, justamente para este fim. Eram como aqueles guerrilheiros esquisitos que morrem, como moscas, logo nos primeiros minutos dos filmes de ação, servindo apenas para empolgar a turba ignara no cineminha ou em casa, quando assistem a um filminho pirata.

Misss Jones permanecia calmamente, falando ao telefone por satélite e andando em volta da cabine giratória do avião enquanto gesticulava com os braços. Estava negociando outra venda de herbicidas para um grande ruralista e não tinha muito tempo naquele momento para aquelas coisinhas que estavam acontecendo ao seu redor. Mas, assim que a ligação terminou, por falta de bateria, uma hora depois, Marina Jonas, com seu chicote, capturou a muppet freira que ainda estava pendurada na turbina fumegante.

- Chalapp, foi o som que não se ouviu do chicote acertando as partes pudentas de Miss Selmurai, protegidas apenas pela sua tradicional burka. Não se ouviu som, pois naquele momento o avião ventilador já estava no vácuo cósmico ou espaço: a fronteira final. E já girava numa velocidade superior a do som em torno do seu eixo, ou seja, da turbina sem óleo de bacalhau, mais uma realização de Selmurai Entertainment Arts.

- Muppet Selma, vamos vasculhar a aeronave a procura de algum sobrevivente - disse Miss Jones.

- ai ai ai ui ui ui ui, si si, procurare eh com Selmurare, respondeu a Irmã Lusitana Selmurai, e foi logo acessando o Google Earth a procura dos tais sobreviventes na nave.

Miss Jones desistiu e saiu vasculhando o interior do sucatão giratório, passando primeiro pela cozinha da aeronave para tomar seu leitinho com Nescau. Um copão de meio litro.

Depois que limpou o bigode de leite, ela continuou sua buscas com sua lanterninha vasculhando as catacumbas do Dilmajet. E logo que abriu o bar do avião: uma sobrevivente. Escondida em meio as garrafas de Whisky, estava sua amiga Ana Nery, uma francesinha do Maranhão residente em Goiás.


- Ai meu Guizuzinho, estava tão bom aqui, lamentou a francesa, deixando uma garrafa de Black Label cair ao solo.



A foto ao lado foi tirada por Miss Jones, usando seu Iphone 6 por satélite, e podemos ver na expressão da Ana nery, todo seu pavor por estar alí naquele ambiente etílico e em meio a  aquela tragédia toda, com o lixão espacial. Definitivamente não foi fácil arrastá-la dalí.  Miss Jones teve que usar de sua astúcia para removê-la, mas no final, ela cedeu, desde que levasse de lembrança daquela tragédia, 20 litros dos mais puros maltes escoceses.



No próximo capitulo: a busca continua e novos sobreviventes são achados por Miss Jones, Selmurai Face e Ana Label e o aspirador Dilmajet atinge a velocidade da luz levando nossas aventureiras para outra dimensão e sem o uso das lembrancinhas etilicas de Misss Label.

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