Há dez anos, quando vivia nos EUA, eu costumava publicar artigos com o título de Notícias da Corte plagiando a coluna do Paulo Francis (Diário da Corte) na Folha de São Paulo em sua fase áurea, que eu lia diariamente. Hoje, repito o plágio só que desta vez incorporando meu autor tupiniquim favorito: Guimarães Rosa. Não entendo muito este meu fascínio por Guimarães Rosa, mas uma coisa é certa, não se pode imitá-lo.
Nos meus textos vejo claramente influências de Joseph Conrad, Machado de Assis, Erich Marie Remarche, Paulo Francis, Cláudio Abramo, Eliot e outros nos textos sérios. Nos textos de humor há uma marcante influência de alguns autores americanos e Flávio Rangel, Tarso de Castro e outros.
Mas a verdade é que nunca pude assimilar e reproduzir o estilo de Guimarães Rosa. É como se ele pertencesse a outro universo, inatingível para nós, simples mortais. Ele não só criou um romance, mas também uma língua nova. Joyce foi o pioneiro nisto com seu chatissimo Ulisses, que se alguém dizer que já leu, duvide seriamente.
Próximo Capítulo: Fazenda, um bom investimento?
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