Marina I. Jones Os Executivos Aventura Humana Tecnologia Mundo Rural Colaboradores

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Retrato do Brasil em 2013 Após Vitória de Dilma (by Rogerio Rufino)

Rogerio Rufino
Nossa aventureira incansável continuava sua marcha pelas úmidas e escuras florestas do IBAMAzônia, quando de repente se deparou com um imenso Portal do Tempo. Mis Jones, sócia de carteirinha dos filmes de Hollywood, foi logo procurando o manual de instruções que estava logo abaixo da placa de leds, Made in China, que dizia: Portal do Tempo. Propriedade de Smallville, Warner Bros. Siga as Instruções.

Deu uma olhada em diagonal no manual e o atirou na mata, pois não tinha paciência para ler aquela coisa, com todo bom brasileiro. Apertou alguns cristais com numeração criptoniania e disse:

- Vamos lá minha cara freira Selmurai. Vamos fazer um teste prático.

- Ora pois, pois e como vamos fazereeeeeiii. Chup.

A freirinha mal teve tempo de terminar sua frase quando foi atirada por Mis. Jones nas entranhas do portal. Assim que a pobre ninja desapareceu no buraco negro em tecnicolor, Mis Jones ativou o cronômetro de seu legitimo relógio suíço de 13 mil dólares (cada mil unidades em Chinatown).

Após alguns segundos, Mis Jones apertou outros cristais e a freira apontou no portal como um tubarão branco de Spielberg saltando fora d’água. 

Para não perder o costume, a pobre freira foi se espatifar de ponta cabeça num imenso formigueiro que amorteceu sua queda. Assim que se livrou das imensas formigas assassinas, com golpes de King Fu, foi questionada por Mis Jones, que ainda contemplava pensativamente o portal:

- Cara Selmurai, parece que você está com catapora?

- Podes sere, podes sere, ai zizuis - respondeu a freirinha toda picotada pelas amáveis formiguinhas.

Num átimo, Mis Jones pegou a freirinha e saltou com seu cavalo para o interior do portal, desaparecendo-se no turbilhão de imagens alucinógenas e cintilantes, acompanhadas de sons ensurdecedores, em surround dolby dinâmico quatro dimensões.

Já do outro lado, as duas se estatelaram no chão, pois o cavalo havia desaparecido na viagem do tempo, mesmo porque ele não tinha mais nenhuma utilidade na história. O coitado do rocinante foi desintegrado unicamente para atender a preguiça deste autor em lidar com mais de dois personagens no mesmo capítulo.

Ao se levantarem espalhando a poeira cósmica radioativa na floresta, eliminando parte de nossa rica diversidade biológica e alguns gnomos, elas avistaram uma aduana de fronteira, com vários soldados fortemente armados com modernos mosquetões automáticos e ferozes cães mini-pinscher. No alto, tremulava uma tristonha bandeira vermelha do Brasil, ao lado de uma imensa placa, em portunhol, onde se lia:

- Bienvenido a URSBCD - Unión de las Repúblicas Socialistas del Brasil de la Camarada Dilma ou Dilmalândia.

Aproximando-se do soldado, Marina Jones perguntou:

-What the hell is this shit?

- Prendan la chica!! Es una mui peligrosa agente imperialista del Obama.

- Calma fuzileiros, sou brasileira, olhe minha CI. Mas quem são vocês e por quê falam nesta língua?

O soldado deu uma olhada e disse:

- Esta é nuestra nueva língua oficial. Camarada Dilma quer lo Brasil em la America Latina.

- Sei, mas que fronteira é esta aqui no meio da Amazônia?

- No sabes? Camarada Dilma presenteou o Camarada Hugo Chaves com umas terrinhas: a Amazônia.

- Legal, ela doou mais alguma coisa.

- Oh si, si, si. Ela doou todo o centro oeste para nuestro amiguito Camarada Morales de La Bolívia e o Sudeste para o comandante Lugo del Paraguai, como recompensa por crimes de guerra praticados contra los dos países ermanos.

- Sei, então ficamos como Nordeste, certo?

- Oh si, si, si. Ficamos com la riqueza. Lo frievo e el Maracatu, la macaxeira, la buchada de bode...

- Já basta. ¿Por qué no te callas?

Largou o guarda resmungando e seguiu em frente arrastando a irmã Ninja.

Ao longe avistaram um magistral palácio retangular estilo siberiano ou Bangu I, no qual, um imenso Neon, identificava como: INCRAbras.

Bem na entrada do edifício, uma salinha, coisa modesta, com mais de quatro mil computadores, nos quais os funcionários públicos compenetradíssimos, jogavam Fazendinha e Colheita Feliz no Orkut.

Noutra sala ao lado, repleta de mesas de sinuca, centenas de funcionários públicos exauridos com as intrincadas questões agrárias nas suas fazendinhas, descasavam praticado um esporte saudável, recomendação do RH.

Intrigada com aquilo tudo, a freirinha Selmurai finalmente comentou:

- Mas não estou a entendere, ninguém estare a usare o facebook, só a orkutiare. Isto é coisa do terceiro mundo.

Marina Jones, ficou ainda mais irritada por perceber que a freira desmiolada tinha razão pelo menos desta vez. Nas telas dos computadores se lia. Orkut, mais um produto Googlebras.

Mais tarde descobriram que, logo que a candidata eleita assumiu, estatizou todas as empresas existentes no Brasil, e todas receberam o sufixo Bras, para caracterizá-las como empresas genuinamente brazucas.

Assim, agora existia a Microsoftbras, a Shellbras, Coca Colabras etc. Mas não só as grandes ganharam o sufixo, foram absolutamente todas, criando-se pérolas como a Tinturaria do Chinabras, Bar do Silvabras, Padaria do Joaquinabras, a Petrobasbras, a Gurgelbras (maior fabricante de carros do país) a Globobras e uma miríade interminável de bras, o que permitia a Camarada Dilma dizer orgulhosamente nos seus discursos que éramos os maiores detentores de bras do mundo.

Usando um terminal que estava disponível na sala, Mis Jones acessou o tal Googlebras que trouxe dezenas de vídeos da camarada Dilma no YouTubras. Num deles, ela pode ver sua vitória esmagadora nas eleições realizadas há 3 anos, e suas principais realizações até então.

Como toda população agora era obrigada a se filiar ao PTD, Partido dos Trabalhadores da Dilma, o congresso nacional foi fechado, pois não era mais necessário, e mesmo que fosse, Brasília havia sido doada para a Bolívia e não havia onde acomodar tanto político.

Entretanto, as eleições para deputados, senadores e demais cargos continuavam a serem realizadas, para garantir o maná da classe política e sua obediência aos ideais do governo. Como não havia mais congresso, os nobres políticos eleitos faziam o que bem entendiam, vivendo em férias permanentes, o que provocou o seguinte comentário de Mis Jones:

- Bem, pelo menos neste quesito não mudou nadica de nada.

Os antigos proprietários de terras como o Coronel Kibe, Rodrigo, Noslen, personagens desta saga e milhares de outros foram deportados para a Ilha Martin Vaz, um imenso rochedo, localizada no meio do Atlântico. Ali os ruralistas cumpriam sua rotina diária de 12 horas quebrando pedras para o governo.

“Pobre dad, deve estar lá quebrando pedras agora. Mas até que deve ser saudável para ele. Reduz colesterol”, pensou Mis Jones.

Saindo do caixotão do INCRA, as aventureiras entraram noutro prédio, pertencente a Universidad Federal de la Dilma, possuindo centenas de salas de aula, repletas de professores e alunos, pois no sistema socialista da Dilmolândia, cada aluno deveria ter um professor, para melhorar a qualidade do ensino.

Caminhando entre os corredores, Marina ouviu um grito:

- aiii, porque não olha onde pisa.

Marina Jones havia acabado de pisar nas mãos de sua prima Keila, que era professora com dedicação exclusiva ali (DE), pesquisadora DE, candidata a prêmio Dilmanóbel, top model, enóloga(DE) e líder do projeto de desenvolvimento de armas bacteriológicas para fins pacíficos para o exército venezuelano e iraniano da Coréia do Norte, como já mencionamos no capítulo 5 desta saga.

- O que está fazendo aqui prima?

- Bebendo horas!!

- Não tonta, quero saber o que faz nesta Universidade?

- Ué, sou professora DE né. De vez em quando é bom aparecer né. E agora que a camarada Dilma criou as cotas para negros, amarelos, pardos, gays, vagabundos, portadores de títulos de nobreza, vencidos e protestados, preguiçosos e sei lá o que mais. Gastamos um tempão classificando os alunos, para falar a verdade,  a metade do ano.

- E a outra metade?

- Não sei, não me lembro bem, mas também não fico aqui tanto tempo assim. Tenho outras coisas para fazer. Por exemplo, hoje estou voando para a capital federal, Recife, para receber meu Dilmanobel por minhas pesquisas.

- Legal, prima mas acho melhor eu e a freirinha voltarmos antes que seja tarde demais.

- Mas, nem querem experimentar minha arma biológica de destruição maciça?

Nãoooo!!! E correram em disparada de volta ao portal do tempo, rezando para que tudo aquilo fosse um sonho apenas.
 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.

domingo, 22 de agosto de 2010

O Finado ADSL versus internet 3G, 4G, 5G....(by Rogerio Rufino)

Lembro-me de um artigo do grande jornalista Cláudio Ábramo, na década de oitenta ainda, no qual ele dizia:
“Um homem é feito de memórias e de sentimento de que errou na existência, mesmo quando os outros pensam que ele acertou.”

Lá pelo ano 2000, eu trabalhava numa empresa telecom, e com minha equipe implementamos o serviço ADSL que ela ainda oferece. Naquela época havia uma interminável discussão entre os especialistas sobre qual tecnologia venceria a disputa pelo mercado do serviço de internet de alta velocidade, cable modem ou ADSL.

Nosso vice-presidente na época era um homem angustiado com a questão, e tentava extrair de seus “especialistas em tecnologia e futuro das telecom” as respostas para sua dúvida.

Nosso presidente ao contrário, era sempre sereno, e sempre que falávamos sobre esta ou outra tecnologia em banda larga na rede física, ele ouvia complacentemente, mas no final dizia, não esqueçam do celular.
Nós, “os especialistas”, tendo como Gurus celebridades como Nicholas Negroponte e sua famosa teoria que predizia que as comunicações que se processavam através de fios (como voz) passariam a serem transmitidas sem fios (wireless) e as que até então eram transmitidas sem fio, como os sinais de TV, passariam a serem transmitidos via meios físicos (fibras ópticas), apostamos na tecnologia ADSL, como o futuro a médio prazo do acesso banda larga, pois substituir a rede de pares metálicos existente por uma rede totalmente óptica era impensável.
Naquela época, para acessos em alta velocidade tínhamos 2 opões apenas, cable ou ADSL. A dicisão pelo ADSL foi fácil, tendo em vista as redes caóticas das operadoras de TV por assinatura, uma tecnologia de quinta classe se comparada as redes de telefonia e seus rigores de especificações técnicas e alta confiabilidade.

Mas hoje percebo, que mesmo escolhendo o que tínhamos em mãos, nossa visão era restrita a no máximo 15 anos a frente. Este foi o nosso erro, ninguém ousaria a imaginar que a vida do ADSL seria tão efêmera. E talvez, justiça seja feita, era isto o que o nosso presidente queria nos dizer. Ele conseguia ver mais além e apostava corretamente no celular.

E o pior é que a indústria ainda continua apostando suas fichas no morimbundo ADSL, e até lançando novas versões ADSL. Criaram uma besteira, que é o ADSL2, que atinge os 20 Mbits, esquecendo-se pelo jeito que, desde o século passado temos a tecnologia VDSL que permite até 52 Mbit/s. E ambas possuem limitações de distância usuário central.

Mas, tenho observado que a indústria Telecom sempre foi assim, quando uma tecnologia está no fim, aparecem inúmeras variantes tentando dar-lhe uma sobrevida. E quando se desenvolve alguma coisa em já não se acredita, invariavelmente o resultado não é grande coisa. O caso mais típico foi o do Paging, que criaram até uma tecnologia 2 way. Claro foi varrido do mapa 6 meses depois do lançamento do serviço de mensagens no celular.

Há poucos li uma notícia que um país do oriente médio vai lançar sua primeira rede ADSL, e claro, tive que explicar a minha esposa, no micro ao lado, o motivo de minhas gargalhadas incontidas.

Tenho hoje um acesso da Vivo celular na fazenda, única operadora que atende lá. Infelizmente eu pego um sinal de Goiás, pois a fazenda está em Minas, mas na divisa com estado de Goiás, as margens da represa de Itumbiara. A velocidade é 2G. É triste mas it works. E são dois micros interligados via um hub baratinho, utilizando os prórpios recursos de networking do windows.

Aqui em Curitiba, estou usando um acesso da Oi, e minha esposa no micro ao lado um acesso TIM. Ambos 3G.

O acesso Oi possui excelente estabilidade, velocidades de download próximas de 300 Kbit/s, mas é uma empresa “esperta”, quando o acesso é download de mídia, you tube por exemplo, o acesso fica inexplicavelmente lento. Deve ser o serviço smart access 3G.

O acesso da TIM é rápido, não faz distinções se você está acessando mídias de vídeo ou não, mas se você fica away alguns segundos ele se desconecta sozinho. E às vezes, para não perder o costume, ele se desconecta no meio de um download. Um caso de polícia.
De todos eles, o Vivo é o melhor sem dúvida em minha opinião.

Claro, muitos dirão que o ADSL ainda é melhor, mais rápido e mais regular. Sim é verdade, o que atrapalha é a palavra ainda. Ela caracteriza bem tecnologias em fim de carreira.

Foi lançado agora o serviço celular 4G nos EUA, que promete velocidades downstream superiores a 100 Mbit/s e está no forno o 5G, com velocidade de até 1Gbit/s. Mas ai os profetas do apocalipse, vão dizer que vai faltar espectro, que o serviço não vai permitir tantos usuários consumindo tamanha banda. Em tese é verdade, mas a tecnologia sempre consegue resolver estas questões.

Recentemente, cancelei meu acesso ADSL, não exatamente pelo serviço Internet, mas por causa da inútil e pré-histórica linha de telefone fixo. Como um mimeógrafo, ela não tinha serventia para mais nada, e eu não queria aquilo mais, ainda mais pagando mensalidade.

Acho até que hoje o grande inimigo do ADSL é a linha fixa. Ninguém mais quer fios em nossas casas e ausência de mobilidade. Quer coisa mais antiga do que tomada telefônica?

Mas este artigo já está muito longo. Para resumir, é melhor não investir dinheiro em galinha morta (ADSL). 
 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.

sábado, 21 de agosto de 2010

Marina e Capitão Gu Enfrentam Che Gayvara - Capítulo 6



Minibiografia: Patrícia é socialite, top model, odontóloga  cosmonóloga, astróloga e sexóloga de renome entre a crème de la crème, a high society de pindorama. Proprietária da clínica “Amigaaaa!!! Te amoooo!!! Saudades!!!” com suntuosos consultórios de dois pavimentos em Brasília com atendimento personalizado para a upper, middle e lower class, esta, a gloriosa classe operária e desdentada, é atendida no porão (basement) com direito a senha de entrada e cadeirinhas de plástico, somente na hora do atendimento. Quando não está esquiando em Aspen ou na Austria ou Suiça, ela atende com exclusividade as socialites caquéticas na Ilha de Caras, principalmente após os saraus (ou varaus como são conhecidos na ilha) regados a muito champanhe e whisky, que trazem conseqüências catastróficas e previsíveis para as centenárias socialites, todas sofrendo precocemente de certa rigidez cadavérica em função do estiramento progressivo e permanente de suas peles, ou couros de tamborim, resultados de longos anos de incontáveis plásticas na tentativa sempre frustrada de um rejuvenescimento impossível. Depois de um ou dois goles, as velhinhas de sorrisos permanentes devido ao botox, se despencam nas pedras das praias de Caras quebrando aquilo de melhor que o dinheiro lhes permitiu adquirir: os dentes.

Como os dentes são fundamentais na seção de fotos na tarde seguinte, as socialites em fila indiana buscam os serviços de recuperação estética a jato da Dr. Patrícia, que cobra pequenas fortunas para cada arcada dentária recuperada ou, em alguns casos, por arcada dentária identificada, quando a socialite vitimada não resiste a queda sofrida e passa desta para uma melhor sem uma foto sequer na próxima edição da Caras. Mas, devido a sua fome insaciável por exposição, a celebridade empacotada ainda consegue descolar algumas fotinhas, preto e branco, nos obituários dos jornais e arquivos do IML.
Patricia, morou algum tempo na casa do capitão Kibe nos EUA, e sempre foi amiga da família Kibe, pelo menos até a publicação desta biografia.

Marina e o Capitão Gu encontram o comandante Che GayVara

O sol já ia se pondo na floresta escura quando nossa aventureira Mis Jones e seu atual escudeiro capitão Gu, o cavaleiro negro, encontraram seu primeiro obstáculo na sua busca frenética pelo misterioso dom Hidalgo. Foram interceptados pelo grupo do comandante Che Gayvara e suas gazelas saltitantes, um grupo de mercenários especializados em contra-ataques na retaguarda do inimigo. Vestidos a caráter com indumentária do Village People, foram logo sacando suas espadinhas e iniciaram uma coreografia performista e transformista para assombro do Capitão Gu, cantando assim:

- Guerreiros com guerreiros fazem zig zig zag, cantavam as bibas guerreiras.
- Marina, viver é negocio muito perigoso. Eu quase que nada não sei. Jagunço é isso. Jagunço não se escabreia com perda nem derrota - quase tudo para ele é o igual. E sei que em cada virada de campo, e debaixo de sombra de cada árvore, está dia e noite um diabo, que não dá movimento, tomando conta, mas isto aí já é demais, é o mundo a revelia.

Ao terminar sua cantilena Verediana, o capitão Gu levou as mão até a altura da nuca e sacou sua espada samurai milenar, a qual provocou uma ração unânime da bicharada:

- Nooooossaaa!!!

- Só pode haver um!!! Gritou o capitão Gu e partindo para o ataque.

E então o que se ouviu foi só o som dos golpes dos guerreiros;

- shup, aaaauu, shup, aaaauu, shup, aaaaauu, shup aaaaauu.

Ao longe Fred Mercury entoava sua melancólica canção de highlander:

“Who wants to live forever?
Who wants to live forever?
Who dares to love forever?”

E depois nem o silencio vibrava mais na mata.
To be continued!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Marina e Freira Selmurai Encontram Capitão Gu - Capítulo 5


Após salvar sua fiel escudeira, a freira bonga ninja  Selmurai e o coronel Kibe no capítulo anterior, nossa aventureira se embreou na mata densa em disparada com seu cavalo branco, presente do coronel Rodrigo, laçador juramentado de gado e top models. Enquanto isso o velho e bom coronel Kibe entrou em seu barco e saiu em alta velocidade rio abaixo, dando tchausinho para nossa aventureira e, claro, caiu na primeira cachoeira, espatifando a sua Victoria Secret (nome dado a uma vitória régia usada como seu barco) nas pedras lá embaixo. Tão logo o Kibe boiou, o velho coronel foi obrigado a sair nadando como um golfinho, fugindo de um bando de piranhas assassinas. Primeiro apontava na água o narizinho, depois o barrigão e logo a seguir as perninhas com a piranhada mordendo-lhe os cascos. Definitivamente, a vida do coronel kibe não estava nada fácil, e la foi ele rio abaixo, chuaaa, ai ai ai ui ui ui, tchibum, chuaaa, ai ai ai ui ui ui, tchibum, chuaaa, ai ai ai ui ui ui, tchibum....

O querido leitor que tem a paciência de acompanhar esta saga até aqui dirá, mas o coronel Kibe não virou churrasco no capítulo anterior. É verdade, mas atendendo aos pedidos de incontáveis leitores (1), mais exatamente de minha linda sobrinha Keila, resolvi salvar o velho e bom coronel, e também isso não é da conta de ninguém e faço com o Kibe o que bem entender.

Enquanto isso, no sentido oposto, Marina Jones e sua mascote de bolso chegaram a um lugar adequado para montarem acampamento.

- Marina, vamos acampare, montare a barraca e depois vamos fazere e comere uma bela bacalhoada, que tal?

- Sure my sister, então vais lá: mergulhare no rio e vais pescare um bacalhau.

- Prá já amore...tchibum.

Nossa aventureira teve que usar um desentupidor de pia para extrair a pobre ninja das entranhas de um jacaré.

- O freira portuga só me dá trabalho, resmungou Mis Jones.

Após refestelarem a pança com um jantar improvisado, nossa aventureira utilizou nossa freirinha como travesseiro, pois havia perdido na fuga alucinada seu ursinho de pelúcia.

Tão logo se deitou e apoiou sua vasta cabeleira na barriga roncante da ninja, começou a contar causos passados enquanto o sono não vinha. Enquanto isso a freirinha já estava com um metro de língua para fora e se continuasse assim ia acabar vocalista da banda Kiss, esmagada e sem ar, com o peso da cabecinha de nossa aventureira que falava sem parar, contando suas aventuras.

- Sabe ninja, certa vez estava com minha família no Yellowstone park caminhando entre as matas e meu pai dizendo que sabia onde estava e que ali não havia perigo algum e então surge da mata um urso pardo ameaçador, e eu perguntei:

- Dad, certamente este ursão não oferece perigo algum, certo?

- Well filha, of course not.

Foi aí que minha mãe gritou:

Corram para o lago e mergulhem já.

Enquanto isso o Dad Kibe ficou lá tentando dialogar com o amigo urso, falando baixinho e cheio tiques igual quando ele fala com alguma mulher, jogando charme. Não deu outra, levou uma patada em si bemol foi se espatifar na margem oposta do lago chegando primeiro que a gente.

- Eu acho um caminho para sairmos daqui, me sigam, disse o velho e rasgado Kibe, assim que saimos da água.

- Ihh, lá vem mais bobagem, disse minha mãe.

O Kibe, num certo momento, parou e olhou pensativamente para um lado e para o outro, molhou o dedo na língua para sentir o vento e olhando para direita disse, por aqui, vamos pela esquerda.

- Mas aí é a direita, respondemos todas.

- Foi o que eu disse direita! 
Estamos ferrados, pensamos nós, mas fazer o que, o Daddy Kibe sempre acertava errando.

De repente apareceu na nossa frente uma quantidade imensa de piscinas naturais de água fumegante com Geysers jorrando a todo instante por todo lugar com uma velha pinguela cruzando toda a extensão das piscinas escaldantes.

- Eu não disse que sabia o caminho - disse o velho Kibe.

Neste momento minha mãe pegou uma pedra e lascou na cuca fresca do Daddy, que foi rolando como uma bola até parar no meio da pontezinha suspensa de madeira no exato momento em que um geiyser explodia em água fervente jogando o velho Kibe a uns 4 metros de altura. Neste momento Mis Jones adormeceu e ao virar de lado permitiu que a freira ninja já roxa de falta de ar, respirasse pela primeira vez.


De manhã partiram em disparada para a fazenda do misterioso Dom Hidalgo de los Locos de la Patria Nazi, um fazendeiro vindo da Argentina e que estava espalhando o terror pela região Amazônica.

Em um dado momento da cavalgada, irmã Selmurai assumiu as rédeas do cavalo enquanto Mis Jones tirava uma soneca. Chegando a uma encruzilhada no meio da mata, a freira Selmurai foi logo resmungando a ver a imensa placa de PARE, Passagem de Gazelas Selvagens.

- Ora pois, não vou pairare, onde já se viu dar preferência a bambis.

Ao cruzar o sinal um guarda do Ibama pulou da moita e apitou, jogando a jockey Ninja do cavalo no chão de susto:

- Documentos, por favor, mini jockey.

A freira Locaninja foi logo sacando seu diploma de primeira comunhão, recebendo tde cara rês multas de trânsito a cavalo na selva: falta de habilitação, desrespeito a sinalização e menoridade.

Ao escurecer, avistaram ao longe a figura de um cavaleiro todo de preto, que foi se aproximando lentamente,  armado até os dentes.

- Tio gu, disse Mis Jones ao capitão Gu, que havia sido chamado por nossa aventureira para ajudá-la em sua missão contra o perigoso dom Hidalgo.

- Não estaire a entendere, mas porque não chamaire o coronel Kibe su papa e blá, blá, blá.

Como a freirinha e mosca de sopa não fechava a matraca, o capitão Gu perdendo a paciência, pegou um alfinete e espetou a Ninjaloca na primeira árvore e ela ficou lá esperneando feito uma lagartixa muçulmana.

Mis Jones e capitão Gu sumiram na mata a procura do misterioso e perigoso dom Hidalgo.

To be continued.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

As Aventuras de Marina I. Jones na Amazônia - Os personagens (by Rogerio Rufino)

Nome: Marina Indiana Jones
Fotos 1 e 2 Marina ; Foto 3: Marina testando o trator NOVO do Coronel Kibe ; Foto 4: Marina e seu veículo esporte.

Minibiografia: Mis Jones é filha do velho e bom coronel Kibe e sempre quis ser astronauta até o dia em descobriu que o único brasileiro que foi ao espaço tinha plantado sementes de feijão em algodão molhado.
- Mas isto eu já fiz pai, não quero mais ser astronauta brasileiro. Coisa mais besta."
O coronel Kibe, produtor rural, logo percebeu a oportunidade:
"Filha, por que não faz agronomia, pois um dia isso tudo será seu, e de suas irmãs (as princesas)."
- Ah pai fala sério, o que eu vou fazer com estas terrinhas? Oferece mais que eu posso pensar no assunto.
O coronel que já havia gasto uma pequena fortuna subornando  o astronauta tupiniquim para que ele plantasse feijão no espaço, acabou com o restante de suas economias para "convencer" nossa heroína a fazer agronomia.
Na escola, ela logo se tornou uma pesquisadora nas fazendas da Universidade. Como o coronel espoliado, só conseguiu adquirir carro para suas outras duas filhas, nossa Aventureira sempre voltava para escola de ônibus coletivo. Como voltava sempre muito suja de terra, certo dia sentada no ônibus, com o chapeuzinho sujo na mão, um passageiro depositou uma moedinha nele. Marina, passou então a voltar cada vez mais suja e pintava os dentes de carvão, e começa alí sua vocação de capitalista selvagem.
No final do seu curso, graças aos seus lucrativos negócios nos transportes públicos, já possuía mais gado que o coronel Kibe, o que também não queria dizer muita coisa. O velho e decadente Kibe.
Marina em tudo o  que faz pensa numa  forma de ganhar dinheiro, parece um caça-niqueis ambulante e tagarelante.
Mesmo antes de se formar já estava empregada, como já mencionado no capítulo 1 da saga. E daí para frente sua vida foi uma confusão anelante de projetos e aventuras, que serão contadas ao longo desta mini saga.


Fotos tiradas no mircroscópio. Na foto 2 Irmã Selmurai em treinamento Ninja.
Nome: Freira Ninja Selmurai ou Selmamália Rodrigues
Minibiografia: under construction (esperando dados de Portugal, devem ter vindos de caravela)
Bem, como não chegou nada ainda, vamos lá: Irmã Selmurai nasceu em alguma cidade portuguesa ainda não cadastrada no google maps e portanto não existe. Há alguns anos foi enviada em missão secreta pelo governo Português para a Índia, conforme publicação encontrada no diário oficial daquele país, na seção: documento confidenciais do serviço secreto Português.  Como toda portuguesa a caminho das Índias, foi parar no Brasil e ali conheceu o frei Betto Carrero, famoso religioso brasileiro. Inicialmente Irmã Selmurai, foi convidada pelo frei para trabalhar como comissária de bordo na Betto Carrera Airways e foi alí que teve as suas primeiras nocões de artes marciais, durante os bombardeios aereos com panfletos na militância pelos movimentos pastorais do Frei. Mas quando este se tornou coordenador do programa fome Zero do governo Lula, Irmã Selmaurai, decidiu trocar o movimento social pelos pobres pelo movimento social do facebook, e voltou para Portugal a fim de comer o tradicional bacalhau português e defender ferrenhamente suas causas que ela  não decidiu ainda qual é a melhor.
Coronel Kibe Indiano (seta vermelha) se purificando nas águas poluídas do Gangis
Foto tirada pelo site paparazi www.kibeloco.com.br, através do telescópio Hubble, para economizar a passagem para a Índia.

 Nome: Coronel Kibe Indiano 


Minibiografia: O Coronel Kibe nasceu para trabalhar; nas horas vagas. Desde sua mocidade o Coronel Kibe sempre foi uma homem de visão, turva, é verdade, mas ninguem pode negar que ele foi sempre um predestinado. Dono de uma modéstia incomum, o Coronel Kibe durante sua fase de executivo de telecom, frequentemente se irritava quando seus colegas diziam que ele era o mais sabido do mundo. "Do mundo não, meus caros, mas do universo" repondia o Kibe na sua modestia  de monge budista. 
Depois de chegar ao topo dos executivos mirins, o Coronel foi exercer sua vocação rural. Comprou umas terrinhas do Coronel Noslen, seu sobrinho, e foi criar um gadim produzir um leitim, criar uns bezerrim, fazer uns queijim e ganhar um dinherim. 
Trabalhador incansável, tão logo se levanta de madruga, alí pelas 9 horas, o coronel Kibe, vai olhar seu patrimônio, ver se não tem algum mal olhado ou olho gordo que possa prejudicar sua produção. A noite o Coronel cuida do planejamento de seu core business: escreve para seu blog sem leitores e  seguidores, mas um dia, pensa o coronel, eu chego lá. O coronel conta com o apoio irrestrito de sua mãe, que posta sem cessar comentários com diferentes pseudônimos. Mas é em dona sinhá  Edith que ele encontra seu apoio mais irrestrito: 
- Olha este artigo que acabei escrever meu amor.
Dona sinhá lança um olhar na tela de seu micro velho e empoeirado e fulmina:
- Vai trabalhar vagabundo, vai pro curral tirar leite, vai roçar os pastos se não vai dormir com os cachorros hoje.
O coronel sai de mansinho resmungando coisas inintelígiveis, igual o Zé Buscapé a caminho do trabalho. Vai devagarinho  esperando a sirene de final do expediente tocar .
Atualmente sua maior inimiga é a freira Semurai, que enviou um dossie ao Vaticando pedindo a condenação do Coronel Kibe por heresia conspiratória, difamatória e formação de quadrilha junina.


Nome: Capitão Riobaldo Tatarana Agostinho de Alcântara & Alcantara (Gu)

Minibiografia: O Capitão  Gu "era um homem corajoso, não fugia de brigas, não temia outros jagunços." Pregava fogo até em sombra nas estradas poeirentas do mutum, nos cafundós das Minas Geraes onde nasceu. Irmão de sinhá Edith, esposa do Coronel Kibe. Protetor das  donzelas da região, o capitão era o terror da mulherada e  o temor da jagunçada, do qual ele se tornou gran mestre e chefe, o chefe dos chefes. Tornou-se tão poderoso, que sua fama correu as Minas Geraes. Depois de uma luta sem tréguas e já sem balas com as tropas do governo, capitão Gu resolveu fugir para o norte de Minas mas errou o caminho e foi parar no Maranhão, onde fez seu império crescer até se tornar uma ameça política para um poderoso clã daquelas bandas, que botou ele para correr, após uma tiroteio interminável que derrubou metade da floresta maranhense. Hoje o capitão Gu é homem de paz, armada calibe 45. Guimarães Rosa baseou-se na sua história para escrever o épico Grande Sertão veredas.


Sinhá Maria Edith e Sinhazinha Kelly em frente ao trem bala do presidente Lula, ligando 2 cidades do Ceará.

Minibiografia: Dona Sinhá Maria Edith, oriunda de tradicional família mineira completamente falida ( coisa que o coronel só descobriu depois de casado, para seu desespero) casou-se com o Coronel Kibe há muitos anos,  e desde então vem criando-o como um filho. Dona de um temperamento forte, sempre soube a hora certa de aplicar-lhe o devido corretivo. Surras sociais, surras entre quatro paredes,  surras festivas, enfim, uma variedade sem fim de modelitos de surras no Coronel.
Mas justiça seja feita, pode acontecer o que for , chuva, sol, tornados  e até aquelas coisas que os metereologistas brasileiros inventaram: ciclones extra-tropicais (conhecidos no mundo todo como furacões) no cenário nacional e internacional que uma  coisa ninguem pode negar: Dona Sinhá Edith sempre soube primar pela retidão de sua condutada ao aplicar suas surras no Coronel kibe, sempre no momento certo e nos lugares certos (ai, ai, ai, ui, ui ui). Mas não foi somente o coronel Kibe quem sempre levou a pior. Dona Sinhá M. Edith, foi assaltada três vezes em sua vida, e em todas elas, espancou e prendeu os assaltantes a ponto de aparecer na TV como a Justiceira Implacável.




Nome: Sinhazinha Karen ou princesinha Karen ou Britney Spears

Minibiografia: Filha do Coronel Kibe, sempre foi a mais sofisticada de suas filhas. Depois de morar alguns anos na América com sua família, quando o Coronoel Kibe ainda era alguma coisa, a princesinha Karen retornou aos EUA para terminar seus estudos de Business Administration and International Relations em Harvard. 

Sempre foi uma amante da natureza: nas férias do Coronel, numa viagem de carro de 12 mil Kilometros, pelos quatro cantos dos EUA, Karen jamais parou de ler sua coleção de revistas People, para o desepero do coronel, que ficava mostrando em vão as paisagens lunares de Utah ou Arizona, por exemplo. Não, uma coisa não podemos negar, Karen sempre teve coerência. 
Praticante entusiasta de esqui na neve, as vezes era necessário um cão são bernardo para localizá-la sob as neves do Colorado.
Hoje cuida de importação e exportação e o sonho do coronel é que ela cuide de suas exportações de queijos suiços de minas para o mercado promissor e emergente do reino encantado de Gamunga Buana Buana, governado por Joaozinho Trinta.
Pricesinha Karen sempre teve atitude: certa vez foi barrada em um cruzeiro maritimo partindo de Miami, por ser menor de idade. Chamou a polícia sem pestanejar, e o navio ficou atracado e preso ao porto durante 3 dias, para desespero dos passageiros em férias. Para contornar a situação e liberar o navio, a companhia ofereceu a Princess karen uma estadia por quantos dias quisesse em um resort paradisiaco numa praia da República Dominicana com direito a conhecer o parque dos dinossauros I e II.  
Chique, trabalhou por algum tempo na ONU, e sabe muito bem o que é ser um funcionário público high profile.

Nome: Sinhazinha Kelly ou princesinha Kelly ou irmã da Britney Spears

Minibiografia: Irmã gêmea mais velha da princesinha Karen e filha do Coronel Kibe. Praticante de esportes radicais, turismóloga e casamenteira. Antes de completar um ano tentou fugir de casa, carregando apenas um travesseiro e levando sua irmã junto. Foram capturadas felizmente por um apanhador de borboletas. Parecida com sua mãe, sempre tomou decisões políticas: desde sua infância vem espancando literalmente todos que ousam discordar de suas opiniões. Nos EUA, foi perseguida pelas alunas negras de sua escola pública. Loira, bonita e petulante, causava ciumeiras nas meninas negras, o que exigiu a intervenção real e imediata do Coronel Kibe que  acionou seus legal consultants fazendo com que a escola a pusesse em tempo integral escolta armada para proteger a princesinha Kelly.  Após uma semana, a escolta armada, cansada de tanto apanhar da princesinha pediu proteção a comunidade negra de Washington, obrigando o coronel Kibe voltar mais rápido para o Brasil.
Paraquedista amadora, sempre  saltou escondida da sua mãe e do coronel. Num dos voos, protagonizou um espetáculo raro em Washington Se desentendeu com seu instrutor, e o jogou para fora do avião, sem paraquedas. O piloto Bambi ao perceber que seu namorado havia despencado do avião, pegou um jornal e partiu  para quebrar a cara da princesa Kelly, que não teve dúvidas: atirou o biba também para fora do avião. Kelly, chamou então a torre de controle aos berros dizendo: socorro, o piloto sumiu. Episódio real mas que acabou bem e que serviu de inspiração ao filme: apertem os cintos, o piloto sumiu. 

 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.

sábado, 14 de agosto de 2010

Marina Salva Coronel Kibe e Freira Ninja - Cap 4 (by Rogerio Rufino)

Como sabem meus incansáveis e impagáveis leitores, ávidos por euros e dólares para se manterem fiéis a esta saga, nossa inenarrável and small freira ninja Selmurai foi engolida por um simpático boto num dos capítulos anteriores que nem me lembro mais. Pois bem, dentro das entranhas rosadas e acolhedoras do último boto livre ainda vivo nas águas lamacentas do rio Amazonas, nossa querida micro ninja continuou a mandar postagens sem cessar para o facebook e sem pagar aluguel. 

Sem ter o que fazer, nossa ninjamaniaca provocou um overload (sobrecarga) de postagens e notificações facebookianas tal, que seu micro Iphone simplesmente explodiu provocando um EMP (Pulso Eletro Magnético) de tal magnitude que paralisou todos os equipamentos elétricos e eletrônicos na face da terra, e o dia 13 de agosto, sexta feira, além de ser o dia internacional do canhoto, ficou conhecido também como o dia em que a terra parou (Warner Brothers). Ou seja, desgraça pouca é bobagem.

O infeliz boto foi vaporizado instantaneamente, o que provocou conseqüências graves, pois sem o único exemplar vivo do Boto Amazônico, o gobierno teve que fechar a FUNAUB, Fundação de Amparo ao Único Boto, o que provocou desemprego imediato de quatro mil funcionários públicos fantasmas, que imediatamente requereram suas polpudas aposentadorias vitalícias, causando um rombo ainda maior nos cofres da Previdência Social.

E para piorar as coisas, o imponente castelo de cristal sede da FUNAUB, foi tomado imediatamente pelo MSTC (Movimento dos Sem Teto de Cristal).

Enquanto a fumaça rosa se dissolvia no ar puro e engarrafado da selva, o coronel Kibe Indiano, um ruralista fracassado, navegava por ali com seu pequeno barco, uma Vitoria Régia com motor de popa de 400 cavalos, que subitamente parou, devido ao pulso eletro magnético.

-“Acho que aconteceu alguma coisa” pensou o coronel, no mesmo instante que viu ao longe uma pequena freira encharcada tomando sol tranquilamente no casco de uma tartaruga errante. Não pestanejou, pegou sua redinha de pegar borboleta e capturou a freirinha colocando-a salvo dentro de seu barco, carinhosamente apelidado de Victoria´s Secret.

O Coronel Kibe Indiano atualmente possuía uma companhia chamada Kibe Entertainment Arts, que agenciava duplas sertanejas por aquelas bandas. Mas, não tinha tido até então muito sucesso, pois logo que seus shows para os nativos amazonenses iniciavam, as duplas sertanejas eram logo desfeitas a tiros de espingardas de dois canos dos seringueiros. E o coronel Kibe, sempre ficava murmurando sua ladainha favorita: são dois para lá dois para cá.

Mas o coronel era um homem de visão e sabia reconhecer um novo talento a distância, e logo que viu a nossa freirinha, percebeu que ali poderia se esconder um tesouro oculto e pediu para que ela cantasse alguma coisa. A freirinha deu um pulinho, sacou sua violinha do saco e mandou brasa:

Podes sorrire
Podes mentirre
Podes chorare tombém
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso.

Foi o bastante para o coronel Kibe dar uma traulitada na freirinha Selmamalia Rodrigues. A ex-fadista saiu catando cavaco até se espatifar, num vôo digno de Bruce Lee, na borda oposta da vitória régia, flor aquática da Amazônia e barco do Coronel Kibe.

- Como se atreve a por em risco nossa rica diversidade biológica cantando uma coisa velha dessas?

- Niuhaaa iooonn huaaa, gritava a freirinha na outra extremidade  do barco fazendo poses de karatê kid.

Coronel Kibe balançou a cabeça e virou as costas acelerando ao máximo o potente motor da Victoria´s Secret. A kung fu mirin caiu de ponta cabeça novamente e ficou la refestelada feito uma massa de pastel oleoso de final de feira.

Nisso foram se aproximando de uma estranha civilização, perdida naqueles remotos paraísos perdidos da floresta. Logo na entrada se lia: Ciudad de Torquemada.
Vieram recebê-los um povo desconfiado, todos vestidos a caráter, todos de preto (men in black).

O coronel Kibe, não querendo perder tempo com conversa fiada, foi logo anunciando sua grande atração musical da musica sertaneja de Pindorama:  Kibe e Selma.
Os Mibs ficaram ali olhando como se eles fossem de outro mundo, mas no final acabaram cedendo e foi aquela correria para preparar o show para a grande noite.
O coronel sacou uns papeis de pão velho e escreveu algumas letras de musica sertaneja tupiniquim, mil cilindradas, modelo básico e obrigou a freirinha decorar até a noite, para a grande apoteose.

À noite, a dupla subiu no palco e cumprimentou o seleto público de 30 gatos pingados com cara de poucos amigos. Não responderam. Sacaram então suas violas do saco e mandaram ver, e ai a coisa engrossou.

Para começar, ambos eram canhotos, e para piorar, como canhoto pensa o contrário, cantaram a musica de trás para frente. Em poucos minutos já estavam amarrados como Joana Darc, com a turba raivosa prestes a incendiá-los.

- Mas o que passa? Perguntou a Freirinha?

- Usted dos são canhotos, e canhotos son brujos. Torquemada, nosso grande Inquisidor, recomenda a fogueira.

Bem tudo o que se passou então foi muito rápido, nossa aventureira, que até então estava nos back stages (bastidores) esperando ansiosamente sua entrada neste capitulo, apareceu como um raio montada em seu cavalo branco, presente de seu namorado, o coronel Rodrigo de la Calle de la Vega de las Fronteras de los Pampas. Vendo os dois infelizes prestes a virarem churrasco da inquisição, Marina Jones, sacou o manual de direitos humanos da ONU e mostrou para os inquisidores:

- “Esta bien, fuego, canhotos não têm direitos” respondeu o líder da turba.

M. Jones avançou com seu cavalo jogando o coronel Kibe para um lado e colocando no bolso novamente sua fiel escudeira e desapareceu entre a fechada mata. Então, só o silêncio e o cheiro de kibe assado pairou no ar denso da floresta tropical, mas que beleza, em fevereiro, tem carnaval, tem carnaval....
 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marina Jones se encontra com os presidenciáveis. - Capítulo 3

No capítulo anterior, Mis Jones assim que foi convidada para um jantar pelo comandante Chaves, sacou imediatamente sua asa delta inflável, e saltou do alto da cachoeira de Salto Angel, rumo ao desconhecido da mata Amazônica, em meio a uma neblina tão espessa que ela teve que usar seu canivetito suíço para ir abrindo caminho nos ares. Infelizmente nossa aventureira foi detectada pelos modernos radares que cobrem a floresta: um índio chucro pendurado no alto de uma árvore milenar sentiu uma estranha vibração no ar, enquanto tomava uma golada e outra de Kauim (água ardente indígena). Olhou a tempo de ver o vulto da asa delta de Mis Jones se afastando no horizonte.

- Well, se não for um pterossauros ou nossos amigos das FARC só pode ser um avião do império do mal do Obama. Na dúvida ele acionou imediatamente seu cutting edge IP communications system, provocando um incêndio na mata de proporções continentais, cujas labaredas foram responsáveis por vários focos de incêndios registrados na Rússia e em Lisboa nesta semana, os quais reduziram a cinzas o quartel general de fiel escudeira de Mis Jones, a mini freira Ninja, engolida por um solitário boto cor de rosa no último capítulo.

- É drurys tere que reconstruire tudo novamente, hic, hic -disse um desolado assecla da Irmã Selma Desaparecida de Mello Ninja, para a TV Lusitana.

O ar quente produzido pela queimada global (global burning) na Amazônia, ajudou Mis Jones a permanecer no ar por vários dias até que ela viu uma imensa clareira no meio da mata com vários palanques circundados por correligionários e aterrissou.

- Ok Houston, a águia pousou!! comunicou ela por rádio aos seus superiores.

Nos quatro pontos da clareira provocada pela global devastation (devastação global), havia vários palanques. Alguns que mais pareciam um show de rock, com imensos telões e espetáculos pirotécnicos.

Mis Jones, resolveu começar seu périplo investigativo por um palanque simplesinho de palafitas, em cujo centro havia uma pequenina mulher amarrada, falando baixinho para a galera. Mis Jones aproximando-se da mini-turba que cercava a pequena oradora, foi logo perguntando:

- Joana Darc, I presume?

- O xente not, este es nuestra mini candidata a la presidencia, para preservar el bosque contra el calentamiento global.

Caramba, e como ela pretende fazer isso - pensou Mis Jones.

Enquanto isso a candidata continuava sua cantilena: "vamos recuperar 100% mata atlântica, floresta amazônica, do cerrado, vamos voltar o que éramos em 1500.

Neste momento o Green Peace entrou em delírio e pulando feito um bando de malucos, eles gritavam:

- Clorofila para todos

- Pelas barbas de Bin Laden pensou M.I. Jones e neste momento uma musica ribombou nos ares da ex-floresta e logo ela reconheceu os acordes da internacional socialista no grande palanque de mogno maciço no qual uma outra candidata, com a mão no peito cantava fervorosamente parecendo uma cantora de tango argentina. Terminado o hino, enquanto os fieis jogavam os braços para cima num frenesi típico de trio elétrico baiano, a candidata iniciou sua oratória:

- Camaradas shut the fuck up!



A platéia subitamente pareceu paralisada (até mesmo as bandeiras vermelhas do PT e MST se petrificaram no meio da ventania) e um silêncio sepulcral cobriu toda a clareira. Até mesmo os clorofilas do partido verde ao lado se perfilaram como se ouvissem as trombetas do apocalipse e na verdade, não estavam muito enganados.

E ela começou um longo e tedioso discurso a la camarada Fidel. Quatro horas depois ela convidou a turba, que neste momento já dormia profundamente, para um vodka break e apresentou seus convidados: Comandante Chaves, Armadinejad e Kim Jong-il. 


- Mis Jones disse de alto e bom som: "Legal, os três patetas!!!! 


A camarada candidata fuzilou nossa aventureira com seu olhar de ex-KGB. Para diminuir a tensão dos camaradas ela começou uma exibição de suas habilidades, primeiramente montou um fuzil AK-47 em segundos. Aplausos delirantes. Depois, disse que iria fazer uma única apresentação como homem bomba, e não adiantava pedir bis.

Foi ai que a turba ignara saiu em disparada, provocando uma nuvem de poeira que cobriu toda a floresta amazônica por meses, eliminando metade da tal diversidade biológica que ainda existia por ali... To be continued.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Marina I. Jones Encontra o Comandante Chaves - Cap 2 (by Rogerio Rufino)


Dias atrás, estava voando para São Paulo, quando recebi a segunda ligação de minha filha M.I.. Jones, uma chamada collect call, feita de um orelhão da AT&T em plena selva Amazônica, pois sua fiel escudeira e mini-freira tinha se apoderado da bateria de seu telefone por satélite, para poder continuar logada no Facebook, postando mensagens sem parar.
Foi uma longa chamada. Enquanto ela narrava suas façanhas, eu ficava calculando o tamanho do leasing que teria que fazer para pagar minha conta telefõnica. 
O avião já estava estava quase tocando a pista, enquanto meu celular continuava emitindo sem cessar as perigosas ondas eletromagnéticas, antigamente utilizadas como arma pela extinta KGB e subitamente o avião arremeteu. Os passageiros se entreolharam em pânico. Na dúvida não titubeei, desliguei o celular e comi o restante do lanche que foi servido no voo. Já no aeroporto joguei meu celular na primeira cesta  de lixo que avistei e comuniquei seu roubo num arrastão aéreo. A menina do call center ficou pensativa (não sei se isto é possível, mas...). Suas dúvidas se dissiparam  quando disse que estava chegando do Rio de Janeiro, Ela, gentil, até ela me perguntou se eu não tinha sido vítima de alguma bala  aérea perdida. E disse-me  que ia mandar um personal celular que tocava o pagode number one na billboard. Não sei exatmente o que é pagode, mas pelo som da palavra não deve ser boa coisa. Mas esta é outra história.

Tão logo Mis Jones e sua escudeira de bolso, a mini-freira Selma, escaparam do lamaçal que descia das montanhas, em sua jangada ecológicamente correta, se dirigiram rio acima, até chegarem a um lago profundo onde caia dos ceus uma perene e espessa neblina  e de vez em quando, um funcionário público. Deduziram isto pelo fato deles checarem contantemente seus relogios de pulso durante a interminável queda,  se certficando se já estava na hora de encerrar o expediente.

M.I. Jones: "Irmã Ninja, pelo GPS, acho chegamos a Salto Angel, a cachoeira mais alta do mundo"
Irmã Selma: "Ora pois, pois, vou a consultare meu facebook e confirmare."

Mis Jones ao ouvir isto tomou o micro-Iphone da Freirinha e o atirou no lago escuro e profundo, mas como ele estava algemado no pulso da Irmã, a pobre micro-freira Ninja mergulhou com seu Iphone e tudo nas profundezas abissais do lado negro. Mas logo retornou a tona, por alguns segundos pelo menos,  até ser engolida por um boto cor de rosa. Vendo aquela cena patética, Mis Jones, tristemente comentou: pronto, as postagens do facebook vão cair pela metade agora.

Mis Jones sacou então sua luneta cósmica e olhou para o alto da montanha, onde reconheceu a figura atarracada do ditador  Chaves, segurando um funcionário público pelas pernas nas borda da cacheira. Uma multidão logo atrás gritava palavras de incentivo:

"Ahora mi comandante, lanza  el pobre chico"

Rapidamente ela fatiou as bandeiras do MST e do PT, que havia utilizado como velas em sua jangada improvisada.  Emendando tira por tira, ela fez uma corda de alguns kilometros e assim pode escalar com segurança os quase mil metros de altura da cacheira. No alto se deparou com a grande convenção anual do gobierno Chaves. Nas bordas do Salto Angel, ele ia premiando seus ministros, que não cumpriram seus objetivos. Um a um, ele ia jogando os infelizes para um salto orbital e sem volta nas profundezas  do buraco negro a sua frente. Enquanto isso, a cada ministro atirado no paredon abissal, o populacho delirava e aplaudia freneticamente. Por fim, não restando mais ministros, El comandante Chaves, que a cada momento se entusiasmava mais e mais com a brincadeirinha, deu ordens para sua guarda pessoal, buscar uma parte do populacho para ele continuar ali praticando, para ser mais eficaz ainda na próxima convenção anual.
Uma candidata de um país vizinho a presidência, convidada especial de Chaves,  foi acidentalmente jogada por engano, mas foi salva ao se agarrar na imensa corda feita de trapos de bandeira vermelha pela nossa aventureira que ainda pendia até as profundezas insondáveis do lago.
Mis Jones foi recompensada pela candidata com várias bolsas família por um período de 8 anos. Tão logo-se encerrou o expediente às cinco horas, o comandante Chaves bateu seu cartão de ponto e convidou nossa heroína um jantar com o que restou de seu governo. Receiando que só aparecesse o Chaves e a candidata, pois não havia sobrado muito dos quadros do governo, ela foi logo sacando sua asa delta inflável e voou pelas escarpas rochosas da cachoeira rumo ao desconhecido...To be continued!.
 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Marina I. Jones Rumo à Floresta - Cap 1 (by Rogerio Rufino)

Esta fabulosa saga me foi relatada aos pouquinhos via telefone por satélite, pela nossa aventureira de plantão Marininha, mais conhecida como Marina Indiana Jones, durante suas viagens à  floresta Amazônica, em sua contínua missão: de explorar novos mundos, procurar novas formas de vida e novas civilizações, indo temerariamente a onde nenhum homem jamais esteve. Suas aventuras também ficaram conhecidas como Rain Forest Trek, ou Jornada nas Amazonas. (Mais um block buster de Primo Carbonari, dublagens Herbert Richers).

Seu espírito aventureiro iniciou-se durante seu curso de agronomia, e a partir daí não parou mais. Tão logo se formou, foi trabalhar para uma multinacional alemã, que logo a despachou para os confins do Mato Grosso. Alguns dizem que foi para aproveitar seu indomável espírito aventureiro, outros dizem que os chefes, não agüentando mais seus intermináveis questionamentos, se valeram deste expediente, para se livrarem de tantos porquês que ninguém conseguia mais responder, como podemos perceber no seguinte diálogo, entre o big boss e a nossa aventureira:

Big Boss: “Bom dia Marina”
Marina: “Por quê”
Big Boss: “Por quê? Como assim Marina?”
Marina: “Desculpe boss, mas esta fala é minha

Uma hora depois:

Big Boss: “Então Marina, ficamos combinados assim e chega de por quês, ok?
Marina: “Por quê?”

Tempos depois, nossa M. I. Jones, entediada com o marasmo da selva Mato Grossense, transferiu-se para uma multinacional americana, que logo a despachou para a selva amazônica,  para desbravar novos mundos, depois de muitos por quês.

A bordo de seu Land Rover anfíbio, com seus apetrechos básicos, GPS, ursinho de pelúcia, telefone por satélite, banana frita, barraca, carrinho do Batman com Barbie on board, saco de dormir, e outras cositas mas, lá foi nossa aventureira para sua epopéia grandiosa.

Partindo de Goiás, seguiu rumo ao norte, sacolejando seu potente Land Rover, pelas picadas poeirentas daquele estado até alcançar o outro mundo: o Tocantins, mas passagem por ali foi rápida. Após algumas incursões relâmpagos pelas chapadas, M. I. Jones, logo percebeu ali uma possibilidade de investimento  a longo prazo, tendo negociado pelo menos duas capitanias hereditárias com os nativos dalí, tornando-se uma das maiores proprietárias de terras daquele país. Não satisfeita, ela atravessou o Maranhão, onde  foi abordada, logo na aduana,  por vários cavaleiros bigodudos, que se diziam fiscais do Sarney e que vasculharam seu land rover já bem avariado, a procura de uns tais bois gordos e concessões de rádio e TVs. Tendo pago os Jetons estipulados pelos bigodes do Sarney, M. I. Jones partiu rumo à fronteira final: a floresta amazônica. Seu Land Rover ficou no caminho, pois já não havia mais picadas, ou seja, era o fim da picada.

O primeiro obstáculo chegou repentinamente, devido a uma onda repentina de calor provocada pelo aquecimento global que fez com que as Neves do Kilimanjaro derretessem subitamente  provocando uma avalanche de água, lama, arvores, índios e principalmente, missionários, integrantes de  ONGs e do MST e outros animais perigosos.

Tão logo a torrente de lama se aproximava nossa aventureira não teve dúvidas: montou rapidamente uma jangada, com ajuda de cinco pigmeus canibais mirins. Para a base flutuante, foram utilizados cinco obesos dirigentes de ONGs, cansados da vida ociosa e de mamarem nas tetas do governo, amarrados firmemente com cipós made in china. Para os dois mastros foram utilizados integrantes magricelas do MST aos quais foram atadas imensas bandeira do MST e do PT, que serviram de velas de popa e proa, possibilitando a fuga de M. I. Jones através da corredeira veloz, que neste ponto já atingia a velocidade do som, provocando um barulho ensurdecedor na floresta, o que dias depois provocou  abortos repentinos na bicharada e um stress generalizado na população ribeirinha, que correu para os divans dos psicanalistas do IBAMA, a fim de receber o Bolsa Stress prometido pela Dilma.

M. Jones, antes de embarcar em sua fuga alucinada, conseguiu convencer os pobres canibais a desistirem da empreitada com uma simples pergunta:

“Meus amigos canibais, se por acaso a jangada afundar, vocês sabem nadar?”

Um a um os canibalitos foram descendo do barco e ela zarpou em alta velocidade, rumo ao desconhecido. Com a chegada da água, os canibais se deram conta que tanto fazia, barco ou terra, tudo ia ficar debaixo d’água mesmo, mas ai M. I. Jones já estava a alguns kilometros de distância movendo-se velozmente em sua jangada ecológica e descartável.

Neste momento passa ao largo uma mini-freira boiando num pequeno mico leão dourado, enquanto acessava febrilmente seu facebook em seu micro Iphone. M. I. Jones não titubeou, com um mata moscas, capturou a mini freira e a colocou dentro do  carrinho do Batman ao lado da boneca Barbie. E assim se iniciou a segunda parte de sua empreitada, ao lado de sua escudeira inseparável, a micro freira, da ordem das tartarugas ninjas. Mas esta é outra história e será contada no segundo capítulo desta mini-série.

 This article is copyright to the author and may not be reproduced without permission.
Países Visitantes desde 23/agôsto/2010
info tráfico
contador visitas blog

Image by Cool Text: Free Graphics Generator - Edit Image